SAIBA TUDO SOBRE A SANTA CEIA!
Porque temos que participar da Santa Ceia do Senhor? Qual é o propósito da Ceia do Senhor? O que é participar da Santa Ceia? Devemos participar da Ceia do Senhor para termos comunhão como corpo de Cristo? o Por que devemos participar da Santa Ceia? Esta é uma pergunta que muitas pessoas fazem. Na verdade a Palavra de Deus nos fornece muitos motivos pelos quais devemos participar da Santa Ceia do Senhor. Vamos agora meditar em alguns destes motivos.
SANTA CEIA MUITO ALÉM DO PÃO E DO VINHO
A Santa Ceia do Senhore é um meio de graça, podemos dizer que é um símbolo, entendendo que a palavra tem sua origem no grego: “sýmbolon”, que podemos interpretar “àquilo que une” e não apenas representa algo. Na ceia, passamos a andar e viver, através do “novo e vivo caminho”, podendo desfrutar da comunhão com Deus por meio da Ceia.
Sua morte e ressurreição é vivenciada e decretada de uma vez por todas. Há confirmação de que o pecado e a morte foram rompidos pela vida abundante que é Jesus. Somos verdadeiramente livres
e ao comermos e bebermos dos elementos da Ceia celebramos que, através da nossa união com Cristo, não mais viveremos como escravos, somos livres em toda a dimensão humana.
O objetivo final da Ceia não é expressar a dor e sofrimento que trouxe a morte, mas sim o romper com todas as estruturas da opressão que roubou a paz e desumanizou as pessoas. É a celebração da vitória, da graça do amor em Cristo Jesus. Por isso, afirmamos que a Santa Ceia é muito mais símbolo, descreve uma realidade que pode ser experienciada pela fé. Algo que penetra no coração humano e traz profunda satisfação que nos faz viver e gostar da vida como um dom de Deus. “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por Ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio”. II Coríntios 1: 20.
Através de Cristo, as promessas na vida do cristão passam a ser realidades, presentes da graça de Deus. A Santa Ceia traz para nós coisas que antes não eram e que em Jesus se tornaram. A paz que excede a toda compreensão! A alegria que é sem medida! A manifestação da graça! A vida real e significativa!
"Aquele que come este pão viverá para sempre". Jesus entregou na cruz Seu corpo e sangue, por nós. Ele morreu, mas no terceiro dia ressuscitou.
Portanto, participar da Santa Ceia significa participar da vida de Cristo. É um momento de extrema alegria e, não de tristeza, e nada pode nos impedir de participar. Nem mesmo o pecado. O único pecado que nos impede de participar da Santa Ceia é o pecado não confessado.
Sendo a Santa Ceia um meio de graça, que traz a possibilidade de sermos limpos e perdoados pela obra de Cristo, se não participarmos por algum outro motivo a não ser o reconhecimento e negação em confessar o pecado, é uma declaração de que não acreditamos em Cristo e na obra da Cruz.
A única preparação que precisamos para participar deste momento de graça, através da Santa Ceia e a confiança em Cristo e em Sua obra.
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As 7 RAZÕES PARA PARTICIPAR DA SANTA CEIA DO SENHOR
A Ceia do Senhor é um sinal visível, no qual o Cristo crucificado é colocado diante de nós; é o sacramento do Novo Testamento pelo qual, recebendo o pão e o vinho, temos comunhão com Cristo, sendo nós participantes da Sua carne e sangue e dos benefícios que advêm da Sua morte. A Ceia do Senhor é o sacramento no qual dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça. Antes de o Senhor Jesus Cristo deixar a terra, ele estabeleceu duas ordenanças para a igreja local. Elas são o Batismo e a Ceia do Senhor. Nem uma ordenança tem qualquer poder salvador, mas, o batismo é uma ordenança de identificação, enquanto a Ceia do Senhor é uma ordenança de comemoração! Vejamos as setes razões, porque devo participar da Santa Ceia.1. Razão: Para ser obediente ao Senhor. Mt. 26.26. E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
2. Razão: Em memória à morte do Senhor. Lc. 22.19. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.I Co. 11.24. E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.25. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
3. Razão: Para confessar que, pelo sangue de Jesus, temos o perdão. Mt. 26.28. Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
4. Razão: Para ter comunhão com Cristo e com os crentes. I Co. 10.16. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?17. Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.
5. Razão: Para participar da vida eterna. Jo. 6. 54, 55,56 E 58. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
58. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
6. Razão: Para oferecer gratidão e adoração. Ap. 5.9. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;13. ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.14. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.
7. Razão: Para anunciar a volta do Senhor. 1 Co. 11.26. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Ou seja, a Ceia do Senhor é um momento de reflexão, lembranças e regozijo! Ela nunca deve ser celebrada sem um exame aprofundado do nosso coração. Portanto, venhamos a ele com santo coração. É necessário participar da Ceia do Senhor com os corações agradecidos, cheios de amor, reconhecidos de nossas próprias fraquezas, mas purificados. Portanto, participe dos elementos com confiança, arrependido, humilde, cheio de amor, e você será profundamente abençoado pelo Senhor que os elementos representam.
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O SIGNIFICADO DA CEIA DO SENHOR
Aos que proclamam o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo se sentem com uma grande vontade de estar diante desta Comunhão com Deus e com os Irmãos. Quase todas as igrejas que proclamam a Cristo observam a Ceia do Senhor. O pão e o vinho são elementos comuns nas igrejas, porém há diferenças no entendimento a respeito desta comemoração. Neste artigo, examinaremos o que a Bíblia ensina sobre a Ceia do Senhor ou Santa Ceia para aprendermos como participar dela hoje em dia.
A Santa Ceia feita por Jesus
Os textos que registram os pormenores da primeira Ceia do Senhor se encontram em:
Mateus 26:26-29; E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
E tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até àquele dia em que o beba, de novo, convosco, no reino do meu Pai.
Marcos 14:22-25
E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus
Lucas 22:19-20
E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.Semelhantemente tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
1 Coríntios 11:23-26.
Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo, que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente, também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento do meu sangue: fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Aprendemos como Jesus e os apóstolos celebraram a ceia comparando estes relatos. Observe as minúcias de cada uma dessas declarações.
Bem sabemos que cada escritor relatou o mesmo fato.
Mateus e Marcos presenciaram, mas Lucas e Paulo relataram o que ouviram.
O propósito: "Fazei isto em memória de mim" (Lucas 22:19). A Ceia do Senhor é nossa oportunidade para lembrar o sacrifício que Jesus fez na cruz, pelo qual ele nos oferece a esperança da vida eterna: "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice anunciais a morte do Senhor, até que ele venha" .(1 Coríntios 11:26).
A Ceia do Senhor não é um memorial do nascimento, da vida ou da ressurreição de Cristo. É um momento especial no qual os cristãos refletem sobre o momento em que na cruz o preço da dívida foi pago com um alto valor. Os nossos pecados foram apagados completamente e deles o Senhor não se lembrará mais. Que todo aquele que crê neste sacrifício será salvo e não será condenado. Portanto a ceia não é um banquete para todos, mas para os que crêem na morte do Senhor por nossos pecados e o aceitam como Salvador. Portanto não é qualquer um que poderá participar deste banquete.
Precisamos manter este tema central do evangelho (1 Coríntios 2:1-2) em nossas mentes.
Os símbolos:
Jesus usou dois símbolos para representar seu corpo e seu sangue. É claro que ele não ofereceu literalmente seu corpo, nem seu sangue. Ele deu aos discípulos pão sem fermento para representar seu corpo e o fruto da videira para representar o sangue que estava para ser derramado na cruz. Ele não deixou dúvida sobre a relação deste sacrifício com nossa salvação: "Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados" (Mateus 26:28).
A ordem:
Primeiro Jesus orou para agradecer a Deus pelo pão e então todos o comeram.
Depois Ele orou novamente para agradecer ao Pai pelo cálice e todos beberam dele.
Deste modo, ele chamou atenção especial para os dois elementos da ceia.
Vamos partilhar em como era a Ceia do Senhor na Igreja Primitiva
No livro de Atos dos Apóstolos e nas cartas escritas às igrejas aprendemos um pouco mais sobre a Ceia do Senhor.
Os discípulos se reuniam no primeiro dia da semana para participarem da ceia.
(Atos 20:7). E, no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até a meia-noite. Esta ceia era entendida como um ato de comunhão com o Senhor.
(1 Coríntios 11:17-20).
Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões, e em parte o creio.
E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.
Era tomada quando toda a congregação se reunia, como um ato de fraternidade entre os irmãos. Cada cristão era obrigado a examinar-se para ter certeza de que estava participando da ceia de um modo digno
Observações sobre a Ceia do Senhor
Ainda que o ensinamento da Bíblia sobre a Ceia do Senhor não seja complicado, muitas diferenças de entendimento apareceram depois do tempo do Novo Testamento. O único modo de sabermos que estamos seguindo o Senhor é estudar as instruções e imitar os exemplos que encontramos no Novo Testamento. Nunca estamos livres para ir além do que o Senhor revelou na Bíblia.
Porque pão sem fermento?
Jesus instituiu a ceia do Senhor durante os dias judaicos dos pães asmos, uma festa anual na qual somente pão sem fermento era permitido entre os judeus. Podemos apreciar mais claramente o significado do pão sem fermento quando consideramos o significado simbólico do fermento na Bíblia. Não era permitido fermento nos sacrifícios oferecidos a Deus, no Velho Testamento (Levítico 2:11). A idéia de impureza ou pecado é claramente associada com fermento em vários textos. Por exemplo, Jesus usou fermento para falar simbolicamente de falsas doutrinas (Mateus 16:11-12). Paulo usou fermento para representar falsa doutrina e corrupção moral (Gálatas 5:7-9,13,16; 1 Coríntios 5:6-9). É plenamente adequado, então, que o sacrifico perfeito e sem pecado do próprio Filho de Deus seja representado por pão sem fermento: "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebramos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade" .
Vejamos que a simbologia de Jesus estava ligada a todo um contexto judaico. Jesus em carne era um autêntico judeu e não significa que hoje nós tenhamos que ter as mesmas maneiras judaicas, mesmo porque tudo se fez novo.
O que devemos observar na Ceia do Senhor?
Jesus ensinou aos seus discípulos como se aquilo se tornasse um memorial, mas não especificou quando. Quando os primeiros cristãos observaram a ceia pelo exemplo dos discípulos em Trôade: "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão." (Atos 20:7). Este ato não se tratava da ceia memorial, mas do costume de cearem juntos em confraternização.
Quando seguimos o exemplo e participamos da Ceia do Senhor todos os primeiros domingos, relembramos freqüentemente o sacrifício que Jesus fez por causa de nossos pecados. Isto não significa que todas as vezes soframos como os discípulos que viveram a morte de Jesus, mas a alegria de nos sentirmos salvos por Ele e podermos participar deste memorial que nos trouxe a vida, pois antes estávamos mortos em nossos delitos e pecados.
Quando entendemos o alto preço que Jesus pagou por nossos pecados, esforçamo-nos para evitar qualquer coisa que possa magoá-lo e tornar vão seu sacrifício.
(Hebreus 10:24-31).
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
Cheguemo-nos, com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa.
Retenhamos firme, a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu;
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Mas certa expectação horrível do juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre, sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
De quanto maior castigos cuidai vós, será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E, também: O Senhor julgará o seu povo.
Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
Onde devemos participar da Ceia?
A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre cada cristão e o Senhor. Em Atos 20:7, os discípulos se reuniam para partir o pão e não para participar da ceia.
1 Coríntios 11:20-22 distingue entre a Ceia do Senhor, que era o propósito de sua reunião como uma congregação, e as refeições comuns, que eram tomadas nas casas de cristãos. Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia para participar da Ceia do Senhor a sós ou fora da igreja.
Quem tem direito de participar do pão e do vinho?
A Ceia do Senhor é um ato espiritual partilhado por aqueles que estão em comunhão com Cristo. Jesus não ofereceu o pão e o cálice a todos os que o acompanhavam ou o ouviam. Ele ofereceu aos seus discípulos.
Será diferente de oferecermos um jantar na Igreja onde todos poderão participar. (Mateus 26:26).
Aqueles que ainda não se converteram ou são apenas simpatizantes sem que queiram se submeter às doutrinas e comunhão com a igreja, não poderão participar, mas apenas observar. (1 Coríntios 10:16-22).
(1 João 1:5-7)
João conta-nos que somos aptos a participar com Deus na comunhão espiritual somente se andarmos na luz do seu caminho:
"Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado".
(Atos 2:40 e41)
E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
De sorte que foram batizados os que, de bom grado, receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.
Somente aqueles que já confessaram publicamente que pertencem ao corpo de Cristo, (através do batismo), que é representado pela Igreja visível na terra, poderão participar da Ceia do Senhor.
(Gálatas 3:26-28).
Porque todos sois filhos de Deus, pela fé em Cristo Jesus.
Porque, todos quantos fostes batizados em Cristo, já vos revestiram de Cristo.
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há masculino nem feminino; porque todos vós sois um, em Cristo Jesus.
E, se sois de Cristo, então são descendência de Abraão, e herdeiros, conforme a promessa.
Qual o significado da participação da Ceia de maneira indigna?
Cada um que participa da Ceia do Senhor deverá examinar-se para estar certo de que está participando de maneira correta, discernindo o verdadeiro significado do memorial.
(1 Coríntios 11:27-29).
"Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim, coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.
A palavra "indignamente" é freqüentemente muito mal entendida. Ela não descreve a dignidade da pessoa, ou se é uma pessoa de bem, amiga do Evangelho, Esta palavra descreve o modo de participar. A pessoa que não leva a sério este memorial está brincando com o sacrifício de Cristo e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo. Por esta razão, devemos ser muito cuidadosos cada vez que participarmos da Ceia do Senhor. É imperativo que esqueçamos as preocupações mundanas e prestemos atenção exclusivamente à morte de Cristo. Se tratarmos a Ceia do Senhor como um mero ritual, ou se a tomarmos levianamente e deixarmos de meditar no seu significado, condenamo-nos diante de Deus.
A Ceia do Senhor no Passado e no Presente
Olhamos para trás, e vemos que as pessoas só davam atenção ao sacrifício de Jesus na cruz e assim vivia um Evangelho sofrido, dolorido, magoado. A Ceia do Senhor era coberta com muito pranto e o sacrifício que Jesus fez na cruz. Entendemos isto como sendo o fundamento e o centro de nossa salvação. Mas temos que nos imaginar vitoriosos e herdeiros de Deus através do Cristo ressuscitado.
No presente vemos a Ceia do Senhor, sendo banalizada e participativa por todos aqueles que ainda vivem nas trevas e no pecado. Como se não houvesse diferença entre santos e ímpios.
Não podemos esquecer nunca o dia negro no Calvário em que Jesus deu sua vida para salvar a nossa. Mas devemos lembrar que somos o resultado da vitória na cruz. Cristo já venceu por nós e a Ceia nos traz a memória que somos Dele até que volte.
Criança pode cear?
As crianças não ceiam, elas participam dos elementos que fizeram parte da ceia e foram consagrados. Assim as habituamos a honrar as coisas de Deus e se sentirem favorecidas por Ele. Esses elementos consagrados funcionam como antídotos para as crianças que estão na igreja.
Porque servir a uva aos que não são da Igreja?
Isto é individual de cada líder. Assim os visitantes e simpatizantes não se sentirão excluídos e assim se vêem como sendo pessoas importantes naquela ocasião.
A Ceia do Senhor é chamada de Santa Ceia pela Igreja Católica Romana, porque queriam mostrar para o povo que coisas santas só poderiam ser participadas pelo santo Clero e que o povo só teria direito a uma migalha do pão que depois foi constituída como sendo a hóstia, ou seja, porção dos hostis, dos ameaçadores, dos agressivos a santíssima igreja.
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Por que devemos participar da Santa Ceia?
Esta é uma pergunta que muitas pessoas fazem. Na verdade a Palavra de Deus nos fornece muitos motivos pelos quais devemos participar da Santa Ceia do Senhor. Vamos agora meditar em alguns destes motivos.
Devemos participar da Santa Ceia em memória à morte do Senhor
Quando Jesus participou da Páscoa com seus discípulos, na Última Ceia, havendo dado graças e partido o pão, Ele foi muito claro ao dizer: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22:19b).
Mais tarde, quando o apóstolo Paulo escreveu para a igreja na cidade de Corinto, ele também exortou os irmãos daquela igreja sobre essas mesmas palavras de Jesus (1 Co 11:25).
Devemos participar da Santa Ceia por obediência ao Senhor Jesus
A Santa Ceia é uma ordenança do Senhor Jesus para nós. Na condição de seguidores de Cristo, devemos obedecê-lo. No Evangelho de Marcos, lemos as seguintes palavras de Jesus: “Tomai, comei, isto é o meu corpo” (Mc 14:22).
Devemos participar da Ceia do Senhor para confessar que o perdão dos pecados é alcançado somente pelo sacrifício de Jesus.
Ao apresentar o cálice na Última Ceia, após dar graças, Jesus testemunhou que o Seu sangue foi derramado por muitos, para a remissão dos pecados (Mt 26:28). Toda vez que participamos da Santa Ceia do Senhor estamos confessando que o sangue de Cristo, o sangue do Novo Testamento, tem poder para perdoar pecados.
Devemos participar da Ceia do Senhor para termos comunhão como corpo de Cristo
Esse é o ensinamento do apóstolo Paulo em sua primeira Carta aos Coríntios. Ele escreveu: “Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão” (1 Co 10:16,17).
Devemos participar da Ceia do Senhor para anunciar que Ele voltará
Você sabia que todas as vezes que comemos do pão e bebemos do cálice que juntos representam o corpo e o sangue do nosso Senhor, estamos anunciando a Sua morte?
Você sabia que ao mesmo tempo em que anunciamos a Sua morte também estamos anunciando a Sua volta?
Sim! Quando Cristo nos ordenou que participássemos da Ceia do Senhor em memória de seu sacrifício na cruz, Ele também nos ordenou que assim fizéssemos até que Ele voltasse (1 Co 11:26). Logo, quando participamos da Santa Ceia estamos demonstrando que cremos que um dia Ele voltará.
Devemos participar da Ceia do Senhor porque temos parte na vida eterna
Uma vez Jesus falou acerca do maná que os judeus comeram enquanto peregrinaram no deserto. Jesus disse que aqueles que comeram do maná acabaram morrendo, porém Ele ensinou que quem comer do Pão da Vida que desceu do céu enviado pelo Pai, nunca morrerá (Jo 6:58).
As palavras de Jesus nos traz conforto, pois sabemos que aqueles que comem de Sua carne e bebem de Seu sangue tem a vida eterna, e Ele o ressuscitará no último dia.
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A Importância de Participar da Santa Ceia
A Ceia do Senhor é uma experiência que estremece a alma, por causa da profunda significação que traz. Foi durante a antiga celebração da Páscoa, na véspera de Sua morte, que Jesus instituiu uma nova e significante refeição, uma “refeição de comunhão”, a qual observamos até os dias de hoje, e que é a mais alta expressão da adoração cristã. É um “sermão vivido”, relembrando a morte de nosso Senhor e ressurreição, e vislumbrando o futuro em que retornará em Sua glória.
Durante a celebração, Jesus e os discípulos possivelmente cantaram juntos um ou mais dos `Salmos Aleluia” (Salmos 111-118). Jesus, tomando o pão, deu graças a Deus. Ao parti-lo e distribuir aos discípulos, disse: “Tomai, comei; este é o Meu corpo que é partido por vós.” Do mesmo modo, tomou o cálice, e depois de ceiar, deu-lhes o cálice, e dele beberam. Ele disse: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós; fazei isto em memória de Mim.” Ele concluiu a ceia cantando um hino e eles saíram pela noite até ao Monte das Oliveiras. Foi lá que Jesus foi traído, como predito, por Judas. No dia seguinte, Ele foi crucificado.
Podemos perguntar o que significa participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo preço que nosso Salvador pagou por nossa salv.
Outra afirmação de Paulo que não se encontra incluída nos Evangelhos é “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (I Co 11:26).
Isto coloca um limite de tempo à cerimônia: até a volta de nosso Senhor. Através destes breves relatos aprendemos como Jesus usou dois dos mais perecíveis elementos como símbolos de Seu corpo e sangue, e os inaugurou como um monumento à Sua morte.
Ele declarou que o pão testemunhava de Seu corpo que seria partido: não houve sequer um osso partido, mas Seu corpo estava tão terrivelmente moído, que dificilmente se reconhecia (S l 22:12-17; Is 53:4-7). O suco de uva testemunhava de Seu sangue, indicando a terrível morte que em breve experimentaria.
Ele, o perfeito Filho de Deus, se tornou a realização de incontáveis profecias do Velho Testamento a respeito do Redentor (Gn 3:15, Sl 22, Is 53, ). Quando Ele disse: “Fazei isto em memória de Mim”, indicou que esta era uma cerimônia a ter continuidade no futuro.
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Os principais textos que nos falam acerca da instituição da Ceia na Igreja de Cristo são:
- Mt 26:26-29;
- Mc 14:22-25;
- Lc 22:19-20;
- Jo 6:48-58;
- At 2:41-46; 20:7,11;
- ICo 10:15-17; 11:23-26.
Vemos que esta ordenança é chamada de partir o pão (At 2:42,46, 20:7, 11) e de Ceia do Senhor (I Co 11:20). Seria bom notar que estas são as únicas ocorrências destes termos na Bíblia. Apesar da maioria das igrejas locais adotarem o segundo nome, não é errado se referir a Ceia do Senhor como o partir o pão. Já a expressão Santa Ceia deve ter sido introduzida no vocabulário de algumas igrejas locais com a melhor das intenções, contudo não é uma expressão tirada das Escrituras Sagradas.
Como pudemos observar os textos são muito sucintos e nenhum deles nos ensinam a forma de celebrar a Ceia do Senhor.
Quanto a forma, o que vemos é uma celebração simples e desprovida de liturgia, ritos e "trajes especiais" (Isto não quer dizer que o conteúdo e/ou o significado não sejam ricos e profundos).
Outro ponto importante é que o Senhor usou elementos comuns aos costumes judaicos para instituir a Ceia. Ele não criou nada novo. O Pão era um dos que já estavam à mesa, o mesmo pode se dizer a respeito do vinho. Eram elementos comuns da alimentação diária daquele povo. O fato de estarem à mesa compartilhando uma refeição era algo muito significante na cultura oriental. Comer com alguém era muito mais do que simplesmente se alimentar; significava associação, comunhão, compromisso e interesse mútuo.
Os três relatos dos Evangelhos e o relato de I Coríntios se complementam e incluem as principais características da Ceia.
Mateus e Marcos combinam entre si, bem como Lucas e Paulo também. A diferença principal entre estes dois grupos são que Mateus e Marcos omitem a frase "fazei isto em memória de mim" e incluem "derramado em favor de muitos" depois de se referirem ao sangue da aliança. Lucas diz: "derramado por vós." Em lugar da observação que o Senhor fez da Sua futura reunião com os discípulos no Reino de Deus, Paulo faz referência a proclamação da morte do Senhor "até que ele venha".
Estas palavras de Paulo refletem, de forma inequívoca, a esperança escatológica da volta do Senhor para arrebatar a Sua Igreja. Esperança esta que é, por assim dizer, reavivada pela celebração da Ceia do Senhor.
É também através de Paulo que tomamos conhecimento do profundo significado da Mesa do Senhor como uma comunhão (koinonia) com o Senhor ( 1 Co 10:16). É de bom tom lembrar que a nossa comunhão não é com o Cristo morto e sim com o Senhor ressurrecto, vitorioso, glorificado e poderoso. Paulo também nos mostra a unidade da Igreja, pois assim como compartilhamos de um único pão, assim também nos reunimos como um único corpo de Cristo (I Co 10:17).
Assim vemos que a Ceia do Senhor simboliza não somente o próprio corpo e sangue do Senhor Jesus, mas também o Seu Corpo místico, que é a Igreja. Quando "todos participamos do mesmo pão" isso significa, entre outras coisas, que nós, apesar de sermos individualmente muitos e diversos, nesse ato ficamos sendo uma coisa só: um "pão" ou um "corpo", ou como se fala em I Co 2:5, um "sacerdócio" (S. E. Mac Nair. Cartas Ocasionais, p. 120).
Quando Paulo se refere à noite em que o Senhor foi traído, nossas mentes são levadas aos textos que narram da instituição da Ceia. Nos deteremos, um pouco, nas palavras proferidas por Jesus naquela noite, buscando entender o significado delas. Passemos a uma comparação entre as narrativas:
- Mateus: "Tomai comei; isto é o meu corpo".
- Marcos: "Tomai, isto é o meu corpo".
- Lucas: "Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim".
- Mateus: "Isto é o meu sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos para a remissão de pecados".
- Marcos: "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança derramado em favor de muitos".
- Lucas: "Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado por vós".
A ceia é uma demonstração de que a essência da vida cristã; é receber a Cristo como alimento espiritual. "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, quem de mim se alimenta, por mim viverá" (Jo 6:56,57).
Portanto, a fé é algo fundamental ao participarmos da Ceia. O mero participar da Ceia não traz os benefícios da obra de Cristo, estes devem ser apropriados pela fé. O cristão deve alimentar a sua alma com Cristo (Jo 6:51), e a Ceia é apenas uma figura disso. Cristo é o Senhor da mesa, mas Ele não pode ser dado e recebido automaticamente pela simples realização do ritual da Ceia.
Outra frase de Jesus que é repetida duas vezes por Paulo é: "fazei isto em memória de mim" (Lc 22:19; I Co 11:24,25). Esta ordem tem por finalidade que nós não nos esqueçamos a obra redentora que ele efetuou na Cruz do Calvário em nosso favor.
Seria o mesmo que dizer, "em lembrança de mim" ou "em recordação de mim". Ou seja, ao realizar a Ceia Memorial, a igreja lembra a morte sacrificial de Jesus Cristo e a realidade dos benefícios advindos deste ato. Em outras palavras a Ceia é uma dramatização que nos recorda o que aconteceu no Calvário.
O pão ao ser quebrado nos lembra que Cristo foi "moído pelas nossas iniqüidades"(Is 53:5; Tt 2:14; I Pe 2:24;Hb 10:10). O vermelho do vinho nos lembra que Ele derramou seu sangue para tirar o nosso pecado, nos santificar e nos aproximar de Deus (Ef 1:7, 2:13; Cl 1:20; Hb 9:28, 10:19, 13:12; I Jo 1:7; Ap 1:5, 5:9).
Ao celebrarmos a Ceia, os benefícios advindos do sacrifício do Senhor Jesus devem ser trazidos à nossa memória e gerar no nosso coração um sentimento de profunda gratidão e adoração a quem tanto nos amou. Na Ceia, a Igreja, o Corpo vivo de Cristo, vislumbra as melhores coisas que Deus tem preparado para nós, tornando viva a nossa bendita esperança (Tt 2:13).
A Ceia do Senhor apresenta uma tríplice perspectiva:
- Passada lembra um evento e revive sua realidade e valor;
- Presente, anuncia e dramatiza a obra redentora do Senhor, convocando a Igreja ao cumprimento da sua missão; e,
- Futura, exorta seus participantes à espera do Senhor glorificado que vira consumar o plano de Deus.
E, nessa tríplice perspectiva, a Ceia é o mais forte elo da unidade corporativa da Igreja cristã, "porque todos participamos do único pão" (I Co 10:17 - Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. p. 415).
Existem hoje quatro posições mais comuns acerca da Ceia do Senhor. São elas:- Transubstanciação (Católica Romana): no momento da Ceia (eucaristia) os elementos são transformados no sangue e corpo de Cristo.
- Consubstanciação (Luterana): o corpo e o sangue de Cristo estão presentes e combinados com os elementos da Ceia.
- Presença Espiritual (Calvino): Cristo está presente com os elementos.
- Memorial (Zwingli, Batista, Pentecostal, Irmãos): os elementos são somente símbolos, e a presença de Cristo é relativa à fé do participante. Cada um tem que tomar a Ceia com a atitude correta e com fé.
Detalhes Importantes:
Cristo não tinha morrido quando institui a aliança. O propósito é proclamar a morte do Senhor, não recrucificá-lo.
O uso da linguagem inclui metáfora (Ex.: isto é o meu corpo; ou, este é o cálice da nova aliança). Não é usada uma linguagem literal assim como "eu sou a porta" também não é.
No entanto, tendo visto tão grande riqueza de significados belos e profundos, é de se estranhar que elementos alheios à Ceia do Senhor tenham sido introduzidos na sua celebração; tomando vulto de grande importância e usurpando o lugar do Senhor. Aquilo que era para ser singelo foi acumulado de um ritualismo que tira a nossa atenção do essencial. Em algumas igrejas locais o horário, a mesa, toalhas, guardanapos, paletó, gravata, cálice ou cálices, pão com ou sem fermento, tem tido mais destaque que o Senhor da Ceia.
São tantas regras e preceitos que a simplicidade e a singeleza com que era celebrada pela igreja de Atos a muito ficou para trás. Temo que alguns irmãos estejam beirando a idolatria quando dão demasiado valor a mesa e a toalhas chegando ao ponto de deixar de participar da Ceia quando um destes detalhes não estão de acordo com o seu gosto pessoal.
Digo gosto pessoal com a convicção de que estas coisas são regras humanas que não se encontram na Bíblia. E se não estão na Palavra de Deus não deveriam ser impostas na Igreja do Deus da Palavra.
Criticamos, e com razão, as igrejas que dão ao pastor a exclusividade de repartir os elementos, mas em algumas igrejas locais a distribuição dos elementos é exclusividade de presbíteros e diáconos; e isto se estiverem devidamente uniformizados. Alguns dizem: "quem vai participar da Ceia pode vir sem paletó, mas quem vai servir deve trajar paletó e gravata." Ai cabem duas perguntas:
(a) quem é mais importante, o que distribui os elementos ou o que recebe?
(b) onde, na Bíblia, é exigido traje especial para servir a Ceia?
Para a primeira pergunta a resposta é: "nenhum dos dois e sim o Senhor." A segunda resposta é: "Além da exortação de que o cristão deve se trajar decentemente (não só nas reuniões da igreja), em nenhum lugar encontramos tal instrução". E assim, em muitos lugares é dada tanta ênfase a forma que o conteúdo sofre detrimento.
Quando privamos um irmão de, em qualquer dos dois aspectos, de participar da Ceia, que não é nossa, mas do Senhor, por motivos alheios à Sua Palavra, estamos pecando. "Receio muito a ocupação com formas e ritos: com a matéria e não com o espírito - que é Cristo. Tenho notado que uma demasiada ocupação com a parte material do serviço tende a depreciar a parte espiritual"
Existe uma situação muito comum nas igrejas locais. Refiro-me as pessoas que deixam de participar da Ceia por acharem que um irmão não está participando dignamente. Mais uma vez gostaria de compartilhar com vocês o conselho de um sábio:
"Alguns, com uma facilidade extraordinária, afastam-se da Ceia em qualquer ocasião em que não aprovam a conduta de alguém ali: um modo de proceder que a Escritura não ensina.
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